A ministra Cármen Lúcia, do STF, recusou um recurso que buscava anular a decisão que condenou Deltan Dallagnol a pagar R$ 75 mil a Lula por danos morais no caso do powerpoint. Ela justificou sua decisão por questões processuais, afirmando que o recurso extraordinário não é apropriado para reverter a condenação do ex-procurador. Em 2016, Dallagnol, então líder da Lava Jato, usou um powerpoint para acusar Lula de chefiar uma organização criminosa. Entretanto, os processos foram invalidados após o STF considerar Sergio Moro parcial na investigação. O STJ, em março de 2022, determinou que Dallagnol indenizasse Lula. Na ocasião, Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula e atual ministro do STF, criticou a conduta de Dallagnol, alegando que ele e outros membros da Lava Jato usaram o powerpoint para acusar Lula injustamente.