Ex-presidente da Fundação Palmares é considerado inelegível por oito anos devido a assédio moral A Controladoria-Geral da União (CGU) tomou uma decisão crucial em relação ao ex-presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, após acusações de assédio moral. Reveladas pelo "Fantástico" da TV Globo em junho de 2021, as denúncias resultaram em uma investigação administrativa. De acordo com a CGU, Sérgio Camargo foi considerado inelegível por oito anos, além de ser impedido de ocupar cargos de confiança no governo federal. A decisão, divulgada em 17 de abril, também resultou na destituição do cargo, embora ele já tenha deixado a função em 2022. O processo administrativo disciplinar confirmou acusações de tratamento inadequado a subordinados, demissões motivadas por questões ideológicas e abuso de poder para contratação. As investigações foram iniciadas após denúncias ao Ministério Público do Trabalho (MPT), com depoimentos que evidenciaram um ambiente de medo e tensão na instituição. Sérgio Camargo negou as acusações à Justiça, porém, o procurador responsável pela ação afirmou haver evidências claras de perseguição política e desrespeito aos funcionários. Apesar dos pedidos de afastamento, a Justiça limitou-se a proibi-lo de realizar nomeações na Fundação Palmares.