Um estudo recente revela avanços notáveis em cidades brasileiras que implementam a Lei 10.639/03, focada no ensino de história e cultura africana e afro-brasileira. Em Diadema (SP), por exemplo, a autodeclaração como preto ou pardo entre adolescentes aumentou significativamente, de 39% para 65,7%. Saiba mais sobre os resultados dessa pesquisa inédita em nosso site. A análise qualitativa do estudo destaca os impactos positivos da aplicação da lei em Belém (PA), Cabo Frio (RJ), Criciúma (SC), Diadema (SP), Ibitiara (BA) e Londrina (PR). Em Diadema, o incremento na autodeclaração se atribui à promoção do ensino de cultura e história africana e afro-brasileira, o que proporciona aos alunos uma maior identificação e representatividade, reduzindo a discriminação racial e fortalecendo os laços entre eles. Essa pesquisa também revelou que 71% das Secretarias Municipais de Educação não estão cumprindo integralmente a Lei 10.639/03. No entanto, iniciativas como as adotadas em Ibitiara (BA), que fortalecem a autoestima das crianças através da educação antirracista, demonstram os benefícios tangíveis desse compromisso. Conheça as práticas exemplares de cada município mencionado no estudo, como a criação de programas específicos, investimentos em material didático e parcerias com instituições locais. A educação antirracista é fundamental para construir uma sociedade mais inclusiva e justa.
