O pastor-empresário Silas Malafaia, responsável pela organização do recente ato pró-Bolsonaro em São Paulo, está sob escrutínio da Polícia Federal. Ele pode ser incluído como investigado em um inquérito que aborda uma suposta trama golpista envolvendo o presidente Jair Bolsonaro, membros do governo e militares. Segundo relatos, Malafaia é suspeito de tentar obstruir as investigações ao disseminar informações falsas, influenciando parte da população contra a apuração de uma possível "organização criminosa" planejando um golpe de Estado. Além disso, teria incitado os presentes no evento a se oporem ao Poder Judiciário com base em premissas distorcidas. Durante seu discurso, o pastor também fez acusações à Justiça Eleitoral, alegando tratamento diferenciado entre os candidatos Lula e Bolsonaro durante as eleições de 2022. Questionou a imparcialidade dos ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Essas ações têm despertado a atenção das autoridades e alimentado debates sobre o papel do poder judiciário na esfera política nacional.