O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), alertou para a influência de agências internacionais, especialmente dos Estados Unidos, na força-tarefa da Lava Jato. Ele destacou a troca informal de informações entre Curitiba e o governo americano, sem o aval do Ministério da Justiça. Mendes ressaltou a necessidade de investigar mais profundamente essas conexões com órgãos dos EUA. Para Mendes, houve falhas nos órgãos de controle e corregedoria, que não agiram diante dessas irregularidades. Ele citou o encerramento do trabalho de correição na 13ª Vara Federal, conduzido pelo ministro Luís Felipe Salomão do STJ. O ministro também relembrou casos anteriores que evidenciaram cooperação questionável entre autoridades brasileiras, como a Operação Satiagraha. Ele sugeriu que essa influência estrangeira, especialmente americana, pode ter sido uma força motriz por trás do fortalecimento da Lava Jato, dada a ampliação do foco para crimes financeiros.