O presidente da Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores), Wallace Landim, também conhecido como Chorão, esclareceu na última quarta-feira (14 de fevereiro de 2024) que não haverá uma paralisação dos caminhoneiros em apoio a Jair Bolsonaro no ato convocado pelo ex-presidente para o dia 25 de fevereiro. Chorão destacou que a manifestação em São Paulo terá caráter bolsonarista, mas a categoria não pretende associar suas demandas ao ex-presidente. Ele enfatizou que alguns caminhoneiros estarão presentes na manifestação por vontade pessoal, mas que não representam a posição oficial da categoria. Chorão rejeitou boatos sobre uma possível paralisação durante o evento, afirmando que os caminhoneiros não serão usados como "massa de manobra" e devem focar em suas próprias demandas, sem se envolver em questões políticas. Em relação à convocação de Bolsonaro, ele reiterou que a categoria não será instrumentalizada para campanhas políticas e está concentrada em buscar melhorias para sua condição. Essa posição destaca a autonomia e o direcionamento da categoria em relação às questões políticas. Enquanto isso, Bolsonaro convocou seus apoiadores para um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, no dia 25 de fevereiro, para se defender das acusações enfrentadas nos últimos meses. Esta manifestação ocorre em meio à operação Tempus Veritatis da Polícia Federal, que resultou em mandados de busca e apreensão contra Bolsonaro e seus apoiadores por suposta tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente solicitou que os participantes vistam verde e amarelo e evitem levar cartazes ou faixas contra qualquer indivíduo, expressando o desejo de retratar a união do povo brasileiro em valores como Deus, pátria, família e liberdade. Este evento destaca a polarização política e as tensões enfrentadas no cenário atual.