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Abin paralela: entenda os detalhes da investigação da Polícia Federal

Abin paralela: entenda os detalhes da investigação da Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou hoje a Operação Vigilância Aproximada para investigar uma suposta organização criminosa infiltrada na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O foco da operação é a apuração de denúncias relacionadas ao monitoramento ilegal de autoridades e cidadãos, utilizando o software FirstMile para geolocalização de dispositivos móveis, sem autorização judicial.


O FirstMile, adquirido e gerido durante a gestão do então delegado da PF e atual deputado federal Alexandre Ramagem, teria sido utilizado para atividades ilícitas, incluindo o monitoramento de autoridades. Sob a direção de Ramagem, outros policiais cumpriram determinações de monitoramento, produzindo relatórios que tentavam vincular parlamentares e ministros do Supremo à suposta organização criminosa.


As investigações da PF identificaram uma organização criminosa que buscava monitorar ilegalmente pessoas, incluindo autoridades públicas, invadindo aparelhos celulares e computadores. Episódios como o uso de um drone nas proximidades da residência do ministro da Educação, Camilo Santana, destacam a gravidade das ações.


Sob a direção de Ramagem, a PF aponta o uso de ferramentas ilícitas em investigações para favorecer Jair Renan, investigado por tráfico de influência. A Polícia Federal também destaca o envolvimento da Abin em preparar relatórios para a defesa do senador Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas.


A Operação Portaria 157 revela tentativas de associação de parlamentares e ministros do Supremo ao Primeiro Comando da Capital (PCC), evidenciando um desvio da finalidade das operações de inteligência para interesses não republicanos. As ações apresentaram viés político, instrumentalizando a Abin para propósitos divergentes da produção de inteligência de Estado.


A interferência da alta gestão da Abin, representada por Alexandre Ramagem e Carlos Afonso, nas apurações disciplinares para evitar a divulgação de demissões de servidores, levanta sérias questões sobre a integridade institucional.


No caso Marielle Franco, a PF identificou o uso da Abin para monitorar a Promotora de Justiça do Rio de Janeiro e coordenadora da força-tarefa sobre as mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. Esses eventos destacam a necessidade de uma investigação minuciosa e imparcial.



 

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