O atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, lançou uma incógnita sobre sua possível indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF) durante uma entrevista ao advogado Walfrido Warde e ao jornalista Reinaldo Azevedo. Dino, que é apontado como um dos favoritos para a vaga que se abrirá com a aposentadoria da atual presidente da Corte, Rosa Weber, declarou que somente Deus conhece o desfecho dessa questão. Em meio à especulação em torno de sua nomeação, Flávio Dino resgatou um projeto de lei apresentado por ele em 2009, quando ainda era deputado federal. Nesse projeto, ele propôs a implementação de mandatos com duração de 11 anos para os ministros do STF. A justificativa por trás dessa ideia era a prevenção de possíveis escolhas equivocadas, permitindo que eventuais erros fossem corrigidos em um período mais curto, segundo reportagem do Estado de S. Paulo. Durante a entrevista, o Ministro enalteceu a atuação do STF e defendeu sua competência em lidar com questões cruciais, incluindo os eventos ocorridos em 8 de janeiro e as investigações relacionadas a ataques dirigidos aos próprios ministros da Corte. Flávio Dino também abordou as críticas e resistências dentro do Partido dos Trabalhadores (PT) em relação à sua possível indicação, destacando que, apesar de não ser filiado à sigla, é amplamente considerado um aliado. Em um contexto onde sua possível nomeação permanece cercada de incertezas e expectativas, Flávio Dino encerrou a entrevista mantendo o mistério e deixando a resposta final sobre seu destino no STF nas mãos do destino, como ele mesmo expressou: "Só Deus sabe".