TV Quarto Poder

CPI dos Atos Golpistas ouve nesta terça o general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI

CPI dos Atos Golpistas ouve nesta terça o general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI

A Comissão Parlamentar de Inquérito do Congresso Nacional, que investiga os atos antidemocráticos de 8 janeiro, conhecida como CPI dos Atos Golpistas, ouve nesta terça-feira (26) o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Bolsonaro, general Augusto Heleno.


No início da noite desta segunda (25), o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu a Heleno a possibilidade de ficar calado diante dos questionamentos.


A defesa de Heleno havia pedido ao STF para ele não comparecer à CPI. Para sustentar a justificativa, inicialmente, os advogados argumentaram haver uma confusão sobre o papel de Heleno na CPI.


A defesa disse, ainda, que o general foi convocado a depor como testemunha, mas que ele é alvo de acusações nos requerimentos de convocação.


"O Paciente está, portanto, na iminência de sofrer nova ilegalidade, em razão de a sua convocação para prestar depoimento naquela comissão na suposta condição de testemunha, quando todos os demais atos daquela Comissão indicam que, na realidade, o Paciente está sendo investigado", dizia o pedido encaminhado ao STF.


Na condição de testemunha, em uma análise genérica, um depoente seria obrigado a dizer a verdade e não poderia ficar calado diante das perguntas.


Nesse contexto, para os advogados de Heleno, o general deveria ser tratado como investigado, e não poderia ser obrigado a comparecer ao depoimento na CPI, já que possui o direito de não se autoincriminar.


Zanin entendeu, no entanto, que Heleno falará como testemunha e que só deverá dar informações sobre pontos que fazem parte do tema da CPI e dos quais ele tenha conhecimento.


"Refere-se a depoimento na condição de testemunha, devendo ele manifestar-se sobre os fatos e acontecimentos relacionados ao objeto da CPMI de que tenha conhecimento -- assegurada, no entanto, a garantia de não autoincriminação", afirmou o ministro.


Delação de Mauro Cid


A convocação de Heleno ganhou força na CPI após a revelação de trecho da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro.


Cid relatou que Bolsonaro discutiu, em uma reunião em 2022, a possibilidade de um golpe com comandantes das Forças Armadas.


Liberações anteriores

A maioria dos ministros do STF tem aceitado em parte pedidos das defesas de depoentes para que não compareçam à CPI, permitindo o silêncio dos convocados diante de perguntas que possam incriminá-los, mas mantendo a obrigatoriedade de comparecimento à comissão.


Recentemente, no entanto, os ministros André Mendonça e Nunes Marques decidiram liberar depois de comparecer à CPI. Nunes Marques permitiu que a ex-subsecretária de Inteligência da Segurança Pública do Distrito Federal Marília Alencar faltasse à sessão em que seria ouvida.


Já o ministro André Mendonça autorizou o não comparecimento de Osmar Crivelatti, ex-ajudante de ordens e atual integrante da equipe de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.




 

Envie seu comentário

Publicidades »


Saúde »

Horários de Atendimento em Postos de Saúde e Médicos Disponíveis em Cornélio Procópio - PR

Parceiros »

  • SOLAR
  • MARIUNS
  • SANDRA CONFECÇÕES
  • ANDRÉ CAR
  • Marina Importados
  • MECANICA CARDOSO
  • PASTELARIA E SALGADARIA BOM PALADAR
  • TROMBINI CAR
  • CLEUZA NOIVAS
  • RICARDO LANCHES
  • ENCADERNADORA PROCOPENSE
  • PANIFICADORA E CONFEITARIA BIG PÃO.
  • FESTA FÁCIL
  • LANCHONETE PARADA OBRIGATÓRIA
  • PAULO EDUARDO


Copyright © 2013 Luiz Carlos Amâncio - Direitos Reservados - Desenvolvimento AbusarWEB