PATRIOTAS COM W e Y E UM PUTA COMPLEXO DE VIRA-LATAS.
Bastante interessante o artigo de Percival Maricato no GGN de hoje. Aborda a colonização do brasileiro que acelerou os modismos vindos de fora e essa colonização esta presente nos nomes dos brasileiros.
Cita o exemplo da seleção brasileira de futebol convocada recentemente. Vejamos os nomes de alguns dos “craques”: Ederson, Wewerton, Emerson, Richarlison, Rony, Robert, Andrey. No elenco do Santos temos Rwan Philipe, Derik, Keyvison. No Corinthians temos Yuri Alberto, Ryan, Maycon. No Palmeiras temos Endrick, Jonathan, Mayke e Jhon Jhon. No São Paulo temos Young, Welington, Patrick. No Flamengo tem Ryan Luka e Werton. Nos times todos e mais ainda nas divisões de base tem uma enormidade de nomes recheados de Y e W.
No futebol ao que parece pais e mães usam esses nomes Brasil afora por conta do sonho dos filhos virarem jogador de futebol e serem vendidos para o exterior. O nome “estrangeiro” ajudaria.
É o nosso velho e famoso complexo de vira-latas. Por conta disso os meninos deixaram de ser Antonio, Pedro, Carlos, João, Francisco, Marcos, Jose, Luiz, Sergio, Roberto, Geraldo, Claudio e as meninas já não são Maria, Ana, Marcia, Sandra, Vera, Rita, Marlene, Helena, Regina, Rosa, Sueli....
Maria por exemplo significa “Senhora Soberana”. Ana significa “Graciosa”. Francisca é “Francesa Livre” e Antonia é “Valiosa”.
A submissão ao modismo e a falta de bom senso e educação mesmo devem causar uma profusão de Christhoper Nohas, Thomas Jamerson, Yohanna Yasmin e Yarmilla Yandra num futuro próximo!
O autor, Percival, argumenta que falta autoestima quanto à condição de ser brasileiro e que é urgente cuidar da educação, da qualidade de vida, da politização pois senão teremos apenas nomes estrangeiros batizando brasileiros. E tem razão!