Política de Armas de Bolsonaro Contribui para o Aumento do Crime Organizado A política de armamentismo do governo Bolsonaro tem sido alvo de críticas devido ao aumento do desvio e roubo de armas no Brasil. Desde 2018, quase 6 mil armas de integrantes dos CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) foram roubadas, furtadas ou extraviadas, revela reportagem da Folha de S.Paulo. Os dados, obtidos e organizados pelo Instituto Sou da Paz, indicam um aumento alarmante de 68% em relação a 2018. O Exército, responsável pela fiscalização das armas, recebeu as notificações sobre os incidentes. Especialistas apontam que o enfraquecimento da legislação sobre a aquisição de armas pelos CACs contribuiu para o aumento do comércio ilegal de armamentos, alimentando, assim, o crime organizado. Recentemente, a Polícia Federal realizou operações contra suspeitos de venderem armas para facções criminosas, ressaltando a gravidade do problema. O debate sobre a política de armas no país continua acalorado, com críticos destacando os perigos decorrentes da liberalização do acesso às armas e defensores argumentando em prol do direito à autodefesa. No entanto, os dados sobre o aumento do desvio e roubo de armas indicam a necessidade urgente de revisão e fortalecimento das políticas de controle de armamentos para combater eficazmente o crime organizado no Brasil.