A Secretaria de Comunicação Social da Presidência solicitou ao Ministério da Justiça uma investigação sobre a propagação de notícias falsas relacionadas à tragédia ocorrendo no Rio Grande do Sul. O pedido, endereçado ao ministro Ricardo Lewandowski, destaca a preocupação com a disseminação de informações enganosas que afetam a credibilidade de instituições como o Exército, a Força Aérea Brasileira, a Polícia Rodoviária Federal e os ministérios. No documento, o ministro Paulo Pimenta menciona diversas informações falsas atribuídas a influenciadores e políticos. Eduardo Bolsonaro, deputado federal, compartilhou em seu perfil a alegação de que o governo federal teria demorado quatro dias para enviar reforços ao estado. Por sua vez, o empresário Leandro Ruschel propagou a informação de que nove pessoas teriam morrido em uma UTI em Canoas, alegação posteriormente desmentida pelo prefeito local. Além disso, estabeleceu-se uma relação entre o estado e um show da cantora Madonna no Rio de Janeiro. O coach Pablo Marçal, previamente alvo de operação da Polícia Federal por suspeita de crime nas eleições de 2022, sustentou a falsa alegação de que o governo do Rio Grande do Sul estaria impedindo a entrada de caminhões de doações, uma afirmação refutada pela Secretaria da Fazenda estadual. Marçal também alegou que um empresário possuiria mais helicópteros do que a Força Aérea Brasileira. A lista de indivíduos mencionados pelo Planalto também inclui o senador Cleitinho Azevedo, que compartilhou publicações de desinformação de Marçal e reforçou a tese fraudulenta sobre as doações no estado. A preocupação com o impacto das fake news na credibilidade das instituições e na disseminação de informações precisas é enfatizada por Paulo Pimenta.